domingo, 3 de maio de 2009

Trabalho Museus: Ipiranga, Shandong e Museu de Toquio.

Museu do Ipiranga
HISTORIA
Poucos meses após a proclamação da Independência, em 7 de setembro de 1822, surgiu a primeira proposta seguida de inúmeras outras de erigir um monumento à Independência do Brasil no próprio local onde ela havia sido proclamada, às margens do riacho do Ipiranga. Por falta de verbas e de entendimentos quanto ao tipo de monumento a ser erigido, é somente após sessenta e oito anos da proclamação que a idéia se concretiza, com a inauguração do edifício-monumento, em 1890.
Em 1884 é contratado, como arquiteto, o engenheiro italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi, que, no ano anterior, havia apresentado o projeto de um monumento-edifício para celebrar a Independência. O estilo arquitetônico adotado, o eclético, havia muito estava em curso na Europa e viria marcar, a partir do final do século XIX, a transformação arquitetônica de São Paulo. Valendo-se de uma das principais características do ecletismo a recuperação de estilos arquitetônicos históricos Bezzi utilizou, de forma simplificada, o modelo de palácio renascentista para projetar o monumento.

EXPOSIÇÂO
Atualmente, as exposições do Museu Paulista estão passando por um processo de reformulação, de acordo com o Plano Geral de Exposições, estabelecido pela equipe técnico-científica da instituição. As mudanças estão se dando tanto nas linhas conceituais de História e Museologia, como na revitalização dos acervos por meio de trabalhos de conservação e restauração.
O Plano Geral define a organização dos acervos, nas três principais alas de exposição, segundo as três linhas de pesquisa às quais o Museu se dedica.
No andar térreo, a Ala Oeste aborda, sob o prisma da História do Imaginário: os Descobrimentos; as viagens no período colonial; a São Paulo das igrejas, a capital administrativa e o espaço urbano em meados do século XIX.
No andar superior, a Ala Leste, girando em torno do Universo do Trabalho: a maquete do edifício, de 1885-1890, como objeto técnico; a ligação São Paulo-Santos na "era do café"; a São Paulo do comércio na virada para o século XX; o acervo de mobiliário sob a óptica de sua confecção.
Na Ala Oeste do andar superior, aspectos de Cotidiano e Sociedade: o espaço doméstico no final do século XIX e início do XX e numa segunda parte, os anos 1920 a 1950 em São Paulo.
Além dessas áreas, estão previstas: no andar térreo, uma Galeria dedicada à instalação ou fomento de serviços públicos na cidade de São Paulo no final do século XIX (Corpo de Bombeiros, Serviço Sanitário, Iluminação etc.), uma exposição permanente sobre a modernidade na virada para o século XX, tendo, como eixo, Santos Dumont e uma área de exposições temporárias. No subsolo, exposições rotativas de acervos do Museu Paulista.


A comparação que faço com o texto de Bourdier é a seguinte:


Para Bourdier “a cultura não é um privilégio natural”.


Na minha opinião ele esta certo, porque a maioria das pessoas muitas vezes não tem acesso a um meio que lhe propicie uma formação culta. Ou em alguns casos elas ate tem essa aproximação com um recurso cultural, mas não aproveitam de maneira satisfatória.

Se fosse um privilégio natural todos nos estaríamos no mesmo nível, e sabemos que não é bem assim, infelizmente, se a dita cultura chegasse em uma periferia onde seu nível esta baixo, por exemplo, quantos desenhistas, músicos, pintores, escultores não sairiam dali? Isso sem falar no desenvolvimento intelectual da comunidade, que leva os cidadões que vivem ali a repensarem seus atos como ser humanos sujeitos e sujeitados de ações que sem essa formação talvez não fizesse importância no seu meio.


Em outra passagem Bourdier diz que:


“(...) os museus abrigam tesouros artísticos que se encontram ao mesmo tempo ( e paradoxalmente), aberto a todos e interditados a maioria das pessoas.”


Já nesse caso, alem do que foi dito acima eu colocaria que:

Alguns museus cobram entrada, ou seja já não é qualquer pessoa que tem condições de interagir com esse museu.

Algumas pessoas não vão a museus com vergonha de não entenderem nada do veram em seu interior, essas pessoas não tem incentivo, deveríamos criar incentivo para essas pessoas, como por exemplo, levar uma exposição ate elas explicando cada obra, com certeza algumas dessas pessoas se interessariam e começariam a interagir mais com esse “mundo culto” que vemos hoje em dia.

Eu mandei um e –mail para o Museu do Ipiranga, vou anexa – lo com as perguntas e as respostas se houverem.

Pesquisa‏

De:

Rodolfo malina (rodolfomalina@hotmail.com)

Enviada:

domingo, 10 de abril de 2009 13:35:30

Para:

mp@edu.usp.br

Boa tarde.


Meu nome è Rodolfo Malinoski, sou universitário curso Lic. em Artes Visuais na Universidade Estadual de Ponta Grossa ( UEPG),
fica no Paraná (PR).

Estou fazendo um trabalho para disciplina de Reflexão Artística, gostaria de fazer algumas perguntas:
1 - Quantas visitas vocês tem em média por dia?
2 - Que publico freqüenta o Museu?
3 - Em uma citação Bourdier diz: "(...) os museus abrigam tesouros artísticos que se encontram ao mesmo tempo ( e paradoxalmente) , aberto a todos e interditados á maioria das pessoas." vocês vêem isso no dia a dia no museu?
4 - Como funciona o sistema de monitoria/guia do Museu?
5 - Quais são e como se dividem os acervos?
6 - Qual o localização do Museu em São Paulo? Periferia ou centro? O bairro pertence a qual classe social?
7 - Como é obtido o material pro acervo?
8 - Fiquei sabendo que não é possível tirar fotos dentro nem fora do Museu. Por que isso?
9 - Quais as duvidas mais freqüentes?
10 - Como funciona a relação de ensino/aprendizagem com o publico visitante sabendo que o Museu pode ser compreendido como um meio de mediação didática?
Fico no aguardo das respostas.

Agradeço desde já.




Museu Provincial de Shandong

Fundado em 1953, o Shandongsheng Bowuguan está situado na zona sul de Jinan, perto da Montanha dos Mil Budas.

O museu possui uma coleção de 140.000 peças históricas, 130.000 documentos modernos e mais de 8000 espécimes naturais.

Esta herança cultural estende-se desde as culturas Dawenkou (3500- 2500 a.C.) e Longshan, incluindo bronzes das eras Shang (século XVII a.C.-século XI a.C.) e Zhou (1766-770 a.C.) e tiras de bambu da dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.), até aos tempos modernos.

As exposições incluem esculturas de Budas finamente talhados, selos de pedra e tábuas escritas da dinastia Han e objetos agrícolas escavados de jazidas neolíticas da província; pode ver-se também um calendário datado de 134 a.C., que se crê ser o mais antigo da China.

As exposições principais são A História e a Sociedade Primitiva de Shandong e Fósseis de Antigos Animais Extintos; as mostras temáticas incluem História da Arte da Porcelana, História do Entalhe de Figuras em Pedra, etc.


Museu Nacional de Tóquio
O Museu Nacional de Tóquio (japonês: 東京国立博物館, Tōkyō Kokuritsu Hakubutsukan), o maior e mais antigo museu do Japão, foi fundado em 1872. Localiza-se no Parque Ueno, em Taito-ku, Tóquio.
Abriga mais de 110 mil objetos de valor arqueológico e artístico de várias eras da história japonesa e de outros países asiáticos, incluindo 87 pertencentes ao Tesouro Nacional Japonês e 610 classificados como propriedade cultural de importância.
Edifícios de exibição
O museu é separado em diversos cinco edifícios.
Honkan - Honkan (japonês: 本館, galeria japonesa): visão geral da arte japonesa, com 24 salas de exibição. Contém peças de cerâmica, escultura, espadas, etc. desde 10,000 A.C. até o final do século XIX.
Toyokan - Toyokan (japonês: 東洋館, galeria asiática): inaugurado em 1968. Consiste em 10 salas de exibição dedicadas a arqueologia asiática, incluido China, península coreana, sudeste asiático, Índia, Oriente Médio e Egito.
Hyokeikan - Hyōkeikan (japonês: 表慶館): Inaugurado em 1909. Usado para exposições temporárias.
Heiseikan - Heiseikan (japonês: 平成館): Apresenta peças de história japonesa, incluindo cerâmica, desde 10000AC até os dias de hoje. Tem uma seção de arqueologia.
Hōryū-ji Hōmotsukan - Hōryū-ji Hōmotsukan (japonês: 法隆寺宝物館, a galeria de tesouros Hōryū-ji)
Shiryōkan - Shiryōkan (japonês: 資料館, o centro de pesquisa e informação): criado em 1984. Possui livros, revistas, fotografias, etc.

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