domingo, 3 de maio de 2009

MUSEU DO LOUVRE



INTRODUÇÃO

Este trabalho visa compreender as relações entre o livro O amor pela artes: os museus de arte na Europa e seu público e o Museu do Louvre, comparando-a com relação existentes na atualidade.



DESENVOLVIMENTO


“Em O amor pela arte, Bourdieu pondera que os museus abrigam tesouros artísticos que se encontram, ao mesmo tempo (e paradoxalmente), abertos a todos e interditados à maioria das pessoa”. Assim como o Museu do Louvre que é uma dos maiores e mais famoso museu do mundo, é o local onde encontra-se as mais famosas obras numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas. Onde este é parada obrigatória para os turistas que visitam Paris, no entanto poucos sabem que o museu que abriga uma das maiores coleções de obras de arte do mundo foi durante sete séculos a residência de reis e imperadores da França. Algumas das obras que estão presentes neste museu são Vénus de Milo, Vitória de Samotrácia, Dama de Auxerre, Mo lisa, Navio dos Loucos, Madona das Rochas, Coleção de Arte egípcia. Onde muitas pessoas vão para observá-las, mais poucas conseguem ter uma visão crítica sobre estas obras, pois nem sempre estas são as mais belas, mais por serem as mais famosas e terem seus autores reconhecidos, tornam-se as mais visitadas.
“Verifica-se que, em relação ao público que freqüenta os museus franceses, a parcela das diferentes categorias sócio-profissionais corresponde a quase exatamente à razão inversa de sua parcela na população global”. Isso aplica-se por um conjunto de categorias por um nível de instrução ligeiramente mais elevado se deve ao fato de que, às vezes, eles se atribuem um nível cultural superior. A maioria das pessoas não aprendem na escola como apreciar as obras de arte, nem a importância que elas têm na sociedade. Aprendem somente o nome das mais famosas e muitas vezes nem abem o motivo nas quais as tornaram famosas, e muito menos que cada obra é retrato do tempo em que a obra foi produzida. Isso é muito importante não só para a arte, pois as obras englobando esta história por trás, é importante formar um conjunto de estudos onde aplica-se a interdisciplinaridade.

Museu do Louvre, desde XVIII até a atualidade ele constitui compôs privilegiados tanto para o exercício de uma imaginação criadora que leva em conta o poder das imagens, quanto para a dramaturgia do passado artístico, filosófico, religioso, científico, ou seja: cultura. É na moldura da modernidade que o museu se enquadra como palco, tecnologia e nave do tempo e da memória. Como palco, ele é espaço de teatralização e narração de dramas, romance, comédias e tragédias coletivas e individuais; como tecnologia ele se constitui em dispositivo e ferramenta de intervenção social; como nave ele promove deslocamento imaginário e memoráveis na memória e do tempo. (CHAGAS, 2008).
O museu é grandioso e une o antigo ao moderno e contemporâneo. Ao começar pela sua entrada pela Pirâmide com 21 metros de altura e 200 toneladas de vidro e vigas. O prédio foi construído entre 1852 e 1857, durante Napoleão III, sendo de 1871 a 1989 o Ministério da Fazenda.
Quando se chega ao museu logo na entrada é fornecido um mapa (existe em várias línguas) para direcionar-se dentro do museu. Os visitantes podem seguir por três direções Sully, Richelieu e Denon. Estas três regiões correspondem as três alas do edifício e levam os nomes de três grandes funcionários do estado: Sully (ministro da Fazenda de Henry IV), Richelieu (Ministro de Luis XIII) e Denon (primeiro ministro do museu central de arte durante Napoleão I). Existem também quatro níveis (subterrâneo e do primeiro ao terceiro andar) e o mapa contém as sessões dentro do museu divididas em Antiguidades Orientais, Egípcias, Gregas, Romanas, Esculturas e Louvre medieval.
A construção do Louvre data de oitocentos anos e, antes que se convertesse a um dos Museus do Mundo foi uma fortaleza, palácio dos Reis da França (que depois se mudaram para o palácio de Versalles). Foi construído pelo rei Charles V ( rei da França em 1364 – 1380) para ser uma fortaleza medieval. Pode-se verificar no subsolo as ruínas no castelo assim como um mapa se como esta o mapa e arquitetura.Ver em anexo a figura 2.
As galerias que expõe as pinturas são as mais visitadas na direção Denon, principalmente por conter obras de pintores célebres no mundo das artes.
Uma das obras de maior destaque é a pintura de Leonardo da Vinci (1452 – 1519). Ver em anexo figura 3.
Milhares de visitantes passam todos os dias e não conseguem deixar de admirar o quadro tão enigmático, onde a protagonista possui em seus lábios aquele famoso sorriso de indefinível tristeza onde tem-se a impressão que sua expressão muda constantemente. A modelo ficou muito tempo no mais absoluto mistério, porém, atualmente acredita-se que se trata de Lisa Gherardini, proveniente de uma família rica de mercadores e era casada com Francesco Giocondo.
Em um dia, com um bom planejamento pode-se conhecer as principais obras do museu. O endereço oficial do museu do Louvre é http://www.louvre.fr/, onde pode-se fazer uma visita virtual em francês, inglês ou espanhol e pode-se também adquirir ingressos para entrada no museu antecipadamente, assim como consultar o mapa do museu e a fotografia de algumas obras. Ver anexo figura 4.
Através do texto “O amor pela arte: os museus de arte na Europa e seu público” e Museu do Louvre percebe-se que a freqüência no museu em questão é muito alta, porém, o público que freqüenta este local, são pessoas que já possuem graduação ou estão em universidades, pessoas estas que possuem uma “bagagem” muito boa de conhecimentos. Deve-se melhorar este percentual, pois esta cultura seria de melhor proveito se vivenciada por todos.
O museu então se torna o lugar de destino final das obras de arte do passado, que aí, separadas de seu contexto, encontram uma nova vida, independente se sua função original e de seu valor simbólico. (BREFE, 2009).



ANEXO


FIGURA 1. MUSEU DO LOUVRE



FIGURA 2. ARQUITETURA DO LOUVRE


FIGURA 3. MONA LISA (LEONARDO DA VINCI).


FIGURA 4. FOTOGRAFIAS DO MUSEU.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOURDIEU, Pierre. O amor pela arte: Os museus de arte na Europa e seu público. 2.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Porto Alegre: Zouk, 2007.
CHAGAS, Mário. Museu, memórias e movimento social. Revista Museu, 2008.
BREFE, Ana Cláudia Fonseca. Museu, imagem e temporalidade. Universidade de São Paulo, 2009.


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