sábado, 16 de maio de 2009

Museu Caloustre Gulbenkian



O Museu Calouste Gulbenkian situa-se na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa. A sua colecção é composta por aproximadamente seis mil peças de arte antiga e moderna, das quais apenas mil e trinta se encontram expostas ao público.
O museu abriu as suas portas em Outubro de 1969, dando seguimento às disposições testamentárias de Calouste Sarkis Gulbenkian, industrial de origem arménia, fixado em Portugal em meados do século XX, e que ao longo da sua vida reuniu uma vasta colecção de arte. O edifício onde se situa o museu, situado no Parque de Santa Gertrudes, foi da autoria de Alberto Pessoa, Pedro Cid e Ruy de Athouguia.



Estátua de Calouste Gulbenkian nos jardins da Fundação
As peças da exposição permanente encontram-se expostas de forma a constituir dois circuitos independentes. O primeiro é dedicado à Arte Oriental e Clássica, com peças de arte egípcia, greco-romana, arte islâmica, arte da China e arte do Japão.

O outro circuito é dedicado à Arte Europeia, com peças cronologicamente, situadas num período que se inicia no século XI e termina no século XX. Este circuito possui núcleos dedicados à arte do livro, artes decorativas, escultura e pintura. No tocante a este último núcleo, salientem-se os trabalhos de artistas como Domenico Ghirlandaio, Degas, Édouard Manet, Peter Paul Rubens ou William Turner.









Calouste Sarkis Gulbenkian (Üsküdar, 23 de Março de 1869 — Lisboa, 20 de Julho de955) (Գուլբէնկյան) foi um engenheiro e empresário arménio naturalizado britânico (1902), activo no sector do petróleo e um dos pioneiros no desenvolvimento desse sector no Médio Oriente. Foi também um importante mecenas, com um grande contributo para o fomento da cultura em Portugal. A sua herança esteve na origem da constituição da Fundação Calouste Gulbenkian.





Calouste Gulbenkian foi um amador de arte e homem de raro e sensível gosto, além de reunir uma extrordinária colecção de arte, principalmente europeia e asiática, de mais de seis milhares de peças.
Na arte europeia, reuniu obras que vão desde os mestres primitivos à pintura impressionista. Uma parte desta colecção esteve exposta por empréstimo, entre 1930 e 1950, na National Gallery (Londres) em Londres, e à Galeria Nacional de Arte em Washington, DC. Figuram na colecção obras de Carpaccio, Rubens, Van Dyck, Rembrandt, Gainsborough, Romney, Lawrence, Fragonard, Corot, Renoir, Boucher, Manet, Degas, Monet e muitos outros.
Além da pintura, reuniu um importante espólio de escultura do antigo Egipto, cerâmicas orientais, manuscritos, encadernações e livros antigos, artigos de vidro da Síria, mobiliário francês, tapeçarias, têxteis, peças de joalharia de René Lalique, moedas gregas, medalhas italianas do Renascimento, etc.
Foi desejo de Gulbenkian que a colecção que reuniu ao longo da vida ficasse exposta num mesmo local. Assim é, em Lisboa, desde Junho de 1960. Em 1969 foi inaugurado o espaço onde se encontra o edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian, que inclui o museu onde se encontra esta colecção permanente, além de um Centro de Arte Moderna, salas de conferência, biblioteca, dois auditórios e jardins.

curiosidades...

Uma lenda em torno de seu nome afirma que, aos 7 anos de idade, ganhou uma moeda de prata. Em vez de gastá-la, como uma criança comum, trocou-a no bazar por moedas antigas, o seu primeiro investimento. Quando de sua morte, em 1955, a sua coleção de obras de arte estava avaliada em mais de 15 milhões de dólares.









GALERIA















Escultura egípcia, XXVI Disnatia.


curiosidades...


As esculturas têm lugar de destaque na arte egípcia. Elas mostram faraós, rainhas, deuses, escribase todo tipo de pessoas sempre com rigidez na posição do corpo e feição do rosto; e os homens (com cor da pele mais escura) aparecem sempre maiores que as mulheres. Há esculturas de todos os tamanhos, feitas em madeira, pedra, ouro e bronze.








Retrato de Helena Fourment é um óleo sobre madeira de Peter Paul Rubens, concebido na Flandres entre 1630-1632. O monumental quadro, de medidas invulgares de 186 x 85 cm, retrata asegunda esposa do flamengo pintor e é uma das muitas pinturas em que Rubens retratou a Helena. A pintura valorosa pertenceu à colecção de Catarina II da Rússia, após ser-lhe vendido, em 1779, por Sir Robert Walpole, e esteve em exibição do Museu do Ermitage, em São Petersburgo.













vasos chineses, dinastia Ching


















Vaso islâmico, século XIV





curiosidades...

A arte islâmica exerceu profunda influência sobre a arte Ocidente, com riscos arabescos, azulejos coloridos, fantasias nos muros etc.;





Turner: Naufrágio









Composição visual.





Olha pessoal aproveitei e fiz uma análise no quadro de Turner: Naufrágio.
Na imagem podemos ver movimento, composição exagerada , distorcida, transmitindo muita tensão...


então relembrando:
Elemento tonal: onde o jogo da luz puxa o olhar.
Área de tensão: capacidade de atrair o olhar.
Área axial: local onde olhamos primeiro.
Ambiguidade: o olho se esforça mais.


Pessoal para navegar no antigo egito é só clicar no link abaixo: http://www.museu.gulbenkian.pt/serv_edu/navegar_no_antigo_egipto/egipto.html

bjs.

4 comentários:

  1. uhuull consegui!!!
    obrigada Camilaaa! rsrs
    bjos pessoal

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  2. uhuuuuul!!!!Conseguiu mesmo!!! Demorou ,mas ficou ótimo!!! Muito bom.
    Bjus....

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  3. Valeu amiga!! Achei muito interessante o museu e adorei a análise da obra! bju

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  4. Quero ir nesse lugar um dia! mas... mas...

    você riscou o quadro?? que coisa... ahahhaha

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