domingo, 10 de maio de 2009

Museu de arte moderna Moma

Bourdieu passou mais de quatro décadas tentando explicar a sociedade francesa a história de um museu, como ele surgiu e de como ele é construído. Contando sua trajetória do começo puxando pela memória do povo, tentando registrar memórias do passado de seus povos. É um meio de deixar anexado todas informações importantes. Para que no futuro as pessoas venham a ter curiosidade de visitar e desvendar histórias do passado.
Em sua pesquisa ele cita escritas com termos como “violência simbólica” ou revelação dos “fundamentos ocultos a dominação”, envolvendo toda área relacionada com educação, cultura, industria,politica, religião e tudo que se pode relacionar com as condições local de seu povo. A cultura de um povo nasce junto com a história.
Em seu estudo baseado no publico relacionando-se com museus não é sempre que as pessoas frequentadoras de museus entendem a linguagem visual. A educação é um importante meio de se conseguir entender melhor o nível cultural, que quanto mais elevado for o nível de estudo, melhor as pessoas compreendem as obras expostas.
Necessariamente não precisa ter poder aquisitivo elevado para entender as obras e culturas, somente vontade de frequentar e entender o que esta em amostra para o publico. Os museus não se limita apenas nos manuais explicativos e guias, eles tem todo conhecimento com descrições do local e de sua história.
Conhecendo o museu de Moma, situado em Nova York, (E.U.A.), o maior acervo de arte moderna do mundo. Três influentes mecenas, Lillie Bliss, Cornelius Sullivan e John Rockefeller Jr., atentos a um olhar inovador com tendências modernas deixando o lado tradicional, criaram o Museu de Arte Moderna de Nova York, atendendo o fim do século 19 e 20, inaugurando em novembro de 1929, logo após a quebra da bolsa de valores (grande queda econômica mundial).
Dando início apenas com oito pinturas e um desenho e na atualidade suas coleções são formadas por mais de 150 mil pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, modelos, e desenhos arquitetônicos e objetos de design. Contando com 70 mil artistas, com inúmeros documentos individuais, uma biblioteca com 300 mil livros e aproximadamente 22 mil vídeos.
Em novembro de 2004, quando o museu comemorava seus 75 anos ele passou por uma mudança, trazendo inúmeros beneficios. Com o dobro de espaço, área de auditório e salas de aula cinco vezes maior totalizando 58 500 metros quadrados, localizado no bairro do Queens.
Assim como Suger, achava melhor expor as obras em local organizado e silencioso para que o visitante possa refletir melhor e ter uma percepção maior e abrangente da obra ali exposta. O museu é um local onde o antigo se interage com o novo, misturando com idéias modernas. Um local que faz com que as pessoas pensem e reflitam sobre cada obra colocada, tentar entender o que o artista quis dizer quando elaborou aquela arte, em que situação e circunstâncias se encontrava naquele momento.























Com relação a amostragem e a sondagem, pode definir a satisfação e hierarquia dos museus e seus visitantes, incluindo estrelas como indicadores de notas dadas. Levantando-se a questão do questionário de visitação. Pessoas agrupadas em visitação podem ter opiniões diferentes. Sua maior parte vai acompanhada por guias ou catálogos, com a maior participação de professores, estudiosos e especialistas em cultura.
Cada museu carrega sua própria cultura, com frequentadores de diferentes formação e com diferentes nível de cultura, condições social da pratica cultural, segundo as categorias através da tabela percebe-se que jovens estudantes tem frequência maior nos museus, muitos levados pela própria escola em função de conhecimento e pesquisa. Em cidades pequenas sua frequência ocorre muitas vezes ao acaso apenas para passar o tempo. Com frequência sazonal variando com os períodos de férias e final de semana, dependendo também da situação financeira com relação as despesas de locomoção, pois na sua maioria os museus tem entrada franca ou com valor baixo.
O tempo que as pessoas levam para permanecer dentro dos museus vai depender das mensagens passadas pelas obras. Cada classe entende a arte de modo diferente, a cada retorno ao museu ela tem um modo diferente de analisar, sendo vista como indicação com possibilidades estilísticas como oposto das obras . Cada classe tem seu próprio universo como controle de classificação.
Kant exige que toda imagem desempenhe uma função, nem que fosse a de um signo (código artístico). Quanto maior seu aprofundamento cultural tem melhor performa-se na identificação dos traços em relação da obra seu conjunto e definição.
A obra em sua originalidade tem regras e cada época tem um estilo que pode variar tanto nos períodos de ruptura com a arte de inventar. Quem não tem conhecimento, não entende a obra com conceito demonstrativo, limita-se no simples “olhar” do objeto. A sua própria inércia cultural. Ver a obra com riqueza nos detalhes não limita-se apenas em ver um objeto, gravura. E sim analisar o que os desenhos nos levam a imaginar e identificar, sair dos sentimentos primitivos e passar para outra dimensão.













Referências:
www.aventurasnahistoria.com.br

2 comentários:

  1. Realmente,o MOMA de NY é um dos museus mais visitados do mundo e além do mais, contém um imenso acervo abrangendo milhares de obras. Fascinei-me ao visualizar as fotos que acabaste de postar!!!! ;)

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  2. Paulo, pessoal...

    me sinto uma privilegiada porque já fui visitar esse MOMA!!! É uma experiência fabulosa, que torço para que voces possam ter um dia. A gente se perde lá dentro por horas e horas e, quando percebe, já é hora de fechar...

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