domingo, 24 de maio de 2009

Disco voador aparece no céu de Rio de Janeiro


Quem nunca ouviu falar em disco voador? Seres de outro mundo, visitando o planeta Terra?
Pois é, ontem milhares de brasileiros e turistas viram passar sobre as praias do Rio de Janeiro um luminoso disco voador. Não um verdadeiro, mas uma obra criada pelo artista plástico norte-americano Peter Coffin e integrado numa maratona de actividades culturais na cidade.
O disco voador Sem título (U.F.O.), é uma instalação em alumínio, em forma de disco de sete metros de diâmetro. A estrutura tem 15 mil leds e telões que, durante o vôo, projetam visualizações e imagens luminosas. Será pendurada a um helicóptero, por um cabo de aço de 50 metros, dando a impressão de voar solta no ar. O Rio é a segunda cidade no mundo a receber esta obra inusitada. A instalação de alumínio já foi exibida na Polônia, em 2008.
O Artista...

Peter Coffin, um dos mais renomados artistas contemporâneos, é considerado pelo Institute of Contemporary Arts (ICA), de Londres, como “um dos seis que mais colaboram para definir a prática artística do futuro”.
Peter Coffin nasceu em 1972 em Berkeley na Califórnia, e é formado em Arte pela University of California em Davis (1995) e Carnegie Mellon University (2000). Autor de instalações, vídeo, esculturas cinéticas e instalações sonoras com temática que se remete à New Age, à subconsciência, mas também a narrativa modernista. Seus trabalhos têm o caráter interdisciplinar. O artista usa várias mídias e cria em diferentes estilísticas. Mora e trabalha em Nova Iorque.
É representado pela Andrew Kreps Gallery, em Nova Iorque, Emmanuel Perrotin, em Miami e pela Herald Street, em Londres. As obras de Coffin foram apresentadas em várias individuais: na Wrong Gallery, no MoMA e no PS1/MoMA em Nova Iorque e no Palais de Tokyo, em Paris. O artista participou em Berliner Biennale 4, Manifesta 5 e Manifesta 7 e TATE Triennial, em Londres. As obras de Peter Coffin se encontram nos acervos de museus da Europa e dos Estados Unidos.
O artista britânico diz que “é estranho construir um disco voador, porque todos esperam que seja surreal. Mas uma parte do trabalho do artista é criar coisas que são invisíveis, coisas que queremos ver ou nas quais queremos acreditar”.
Comentarios...

“Foi uma experiência interessante, para as pessoas perderem esse medo de uma lenda, dos ETs”, diz uma residente.

“Não tenho muita informação de qual era a intenção [do artista], mas o efeito sobre as pessoas é visível. Todo o mundo fica animado e, quem sabe, é um treino para um ‘contacto’ futuro”, acrescenta outro brasileiro.

Bom, quem não pode ver o disco voador clica no link e aprecie essa maravilha da arte conteporânea. http://www.youtube.com/watch?v=XPTdk_3Hfwk
É muitooo legal!!!
bjs.

Um comentário:

  1. Eu adoro esse tipo de arte da pá virada! Vocês já devem ter percebido, né?
    Bem que em Ponta Grossa a gente podia fazer umas coisas assim diferentes, vocês não acham??

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